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Foto do escritorGabriel Douglas

Mestre e aprendiz: saber colher o saber

Viver é, sem dúvida, um exercício de aprendizado. Tal prática deve sempre fazer parte do nosso cotidiano e da nossa jornada. Até porque não há quem saiba tudo, sobre tudo. É possível aprender com a natureza em seus ciclos e suas mudanças inevitáveis e implacáveis que, em um primeiro momento, podem não ser de fácil compreensão, mas no decorrer, se mostram absolutamente necessárias e fundamentais para o equilíbrio das coisas. É possível absorver conhecimento através da fé, que pode ser entendida como um caminho interno, por assim dizer, e, nesse sentido, uma abertura para o relacionamento com o Criador, e nos leva a várias reflexões com relação a profundidade do ser, complexo e labiríntico que temos dentro de nós. A vida em si mesma, naturalmente, requer, imprescindivelmente, que tenhamos um certo jogo de cintura. Para alcançar maturidade, precisamos experimentar vivências que trarão essa plenitude, que diz respeito mais ao caminho, e não tanto a chegada. Esse processo, essa caminhada, implica em várias nuances que são peculiares a cada um, mas que se assemelham nas transformações que, quando permitimos, provocam em nós. E aqui cabe dizer que é válida a ideia de evolução no sentido justamente dessas transformações e metamorfoses a qual lançamo-nos cotidianamente: quem não muda não evolui, não cresce. Para além, uma das formas mais cativantes e dinâmicas para obter conhecimento, é com o outo, as pessoas a nossa volta. Sempre podemos encontrar “mestres do cotidiano”, marginais, no melhor sentido da palavra, (que estão à margem da sociedade) que podem estar por aí nas ruas e têm muito a ensinar, como também nos ambientes acadêmicos, em encontros eclesiásticos ou até mesmo em casa no contexto familiar. Mesmo uma criança têm algo a ensinar, basta estarmos sensíveis e propensos a receber esse conhecimento. Ninguém é capaz de carregar em si todo o conhecimento existente, portanto não é possível conhecer tanto a ponto de não ter mais nada para aprender. Quem não senta para instruir-se, não pode se propor, jamais, a ficar de pé para ensinar. Saber colher o saber é isso que implica viver.

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